terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Facebook. Como migrar amigos para página de fãs




No Facebook, há pessoas que resolvem ter mais amigos do que aqueles que humanamente é possível ter. Acontece quando um utilizador do Facebook se torna popular através daquilo que faz quando está na rede, nomeadamente pelo interesse que suscita nos outros através daquilo que escreve, que mostra ou que coloca no ciberespaço. São pessoas que podem assumir o papel de líderes de opinião, pois lideram a sua rede, juntando milhares de amigos. Porém, quando atingem o limite dos 5 mil amigos deixam de conseguir aceitar mais pedidos de amizade. A solução passa, então, pela criação de uma página de fãs, onde o número de pessoas que podem associar-se ao perfil e receber as mensagens deixa de ter limite. 
O problema coloca-se quando estão em causa organismos colectivos: empresas, instituições públicas e privadas, organizações de diversa natureza e outras formas de organização social. Como podemos entrar no Facebook a partir de um perfil de amigos, um organismo colectivo ou entra através de um perfil individual já existente ou cria um novo perfil. Geralmente, todos começam pela criação de um novo perfil, embora o Facebook, por norma, não aceite, embora tolere, até um dia, empresas ou espaços comerciais ou outras instituições públicas ou privadas num perfil de amigos. 
O que fazer quando uma pessoa ou uma organização atinge o limite dos tais 5 mil amigos, deixando de poder crescer na rede? O normal é criar uma página de fãs, perdendo-se para sempre a ligação às 5 mil pessoas que estão na página de amigos. Pois bem, esse problema acabou, pois já é possível migrar todas as pessoas de um perfil de amigos para uma página de fãs, transformando esses amigos, automaticamente, em fãs do utilizador individual ou da organização que mudou o estatuto da sua presença no Facebook (ao ter passado de um perfil de amigos para uma página de fãs). Com essa mudança, há apenas um inconveniente: por agora, perde-se toda a informação (imagens, textos, vídeos e ligações) existente no perfil de amigos, à excepção da fotografia do perfil e do nome da página e respectivo endereço. Existe uma ferramenta destinada a guardar a informação disponível no perfil de amigos, mas em duas ou três migrações que já realizei, essa ferramenta não funcionou. Porém, preserva-se o mais importante: as pessoas às quais a pessoa ou a organização já estavam ligados no perfil de amigos. Os interessados podem fazer a migração, que é praticamente instantânea, clicando neste link. Boa navegação!...

Um texto magnífico de Vinícius de Moraes

“A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.”“A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.”

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sentimentos

PORQUE SENTIMOS TANTO A FALTA DE ALGUÉM QUE NUNCA MAIS;... PROVAVELMENTE VAMOS VER?PORQUE LEMBRAR SENTIR UMA DOR AQUI DENTRO, AS LEMBRANÇAS,A SAUDADE,ESTA PESSOA AINDA VIVE?PORQUE O AMOR AS VEZES NÃO ACABA,SEMPRE LEMBRAMOS DE ALGUÉM QUE NOS DEIXOU EM ALGUM PONTO DO PASSADO,E ESSE ALGUÉM; É PARA SEMPRE UM PONTO DE INTERROGAÇÃO(?),UMA HISTÓRIA MAL CONTADA,UM AMOR MAL ACABADO,UMA VIDA QUE TINHA UM FUTURO E QUE VIROU PASSADO...UMA DOR QUE ESTA SEMPRE PRESENTE,UMA ANGUSTIA... NA ALMA,UMA PAIXÃO MAL RESOLVIDA QUE  PASSOU A SER ETERNA...ETERNA SAUDADE,ETERNAS LEMBRANÇAS,AQUELE ROSTO QUE COM O TEMPO PODE TER MODIFICADO MAS QUE AMAMOS... MESMO QUE TENHA MUDADO PARA PIOR,O QUE QUEREMOS MESMO...NEM  QUE SEJA POR UM MOMENTO,UM ÚNICO MOMENTO... DIZER :EU CONTINUEI A TE AMAR,VOCÊ FOI EMBORA MAS; EU TE AMEI A TODO MOMENTO...ME PREOCUPEI COM VOCÊ, MESMO QUANDO VOCÊ ERA SÓ LEMBRANÇAS...NADA MAIS DO QUE LEMBRANÇAS...                                               Márcio Reis                                                                                                                                                                                  

Pirateiem meus livros


by PAULO COELHO on MAY 30, 2011

artigo publicado em 29 de maio 2011 no jornal Folha de São Paulo

Em meados do século 20, começaram a circular na antiga União Soviética vários livros mimeografados questionando o sistema político. Seus autores jamais ganharam um centavo de direitos autorais.
Pelo contrário: foram perseguidos, desmoralizados na imprensa oficial, exilados para os famosos gulags na Sibéria. Mesmo assim, continuaram escrevendo.
Por quê? Porque precisavam dividir o que sentiam. Dos Evangelhos aos manifestos políticos, a literatura permitiu que ideias pudessem viajar e, eventualmente, transformar o mundo.
Nada contra ganhar dinheiro com livros: eu vivo disso. Mas o que ocorre no presente? A indústria se mobiliza para aprovar leis contra a “pirataria intelectual”. Dependendo do país, o “pirata” -ou seja, aquele que está propagando arte na rede- poderá terminar na cadeia.
E eu com isso? Como autor, deveria estar defendendo a “propriedade intelectual”. Mas não estou. Piratas do mundo, uni-vos e pirateiem tudo que escrevi!
A época jurássica, em que uma ideia tinha dono, desapareceu para sempre. Primeiro, porque tudo que o mundo faz é reciclar os mesmos quatro temas: uma história de amor a dois, um triângulo amoroso, a luta pelo poder e a narração de uma viagem. Segundo, porque quem escreve deseja ser lido -em um jornal, em um blog, em um panfleto, em um muro.
Quanto mais escutamos uma canção no rádio, mais temos vontade de comprar o CD. Isso funciona também para a literatura: quanto mais gente “piratear” um livro, melhor. Se gostou do começo, irá comprá-lo no dia seguinte -já que não há nada mais cansativo que ler longos textos em tela de computador.
1 – Algumas pessoas dirão: você é rico o bastante para permitir que seus textos sejam divulgados livremente.
É verdade: sou rico. Mas foi a vontade de ganhar dinheiro que me levou a escrever?
Não. Minha família, meus professores, todos diziam que a profissão de escritor não tinha futuro. Comecei a escrever -e continuo escrevendo- porque me dá prazer e porque justifica minha existência. Se dinheiro fosse o motivo, já podia ter parado de escrever e de aturar as invariáveis críticas negativas.

2 – A indústria dirá: artistas não podem sobreviver se não forem pagos.
A vantagem da internet é a divulgação gratuita do seu trabalho.
Em 1999, quando fui publicado pela primeira vez na Rússia (tiragem de 3.000 exemplares), o país logo enfrentou uma crise de fornecimento de papel. Por acaso, descobri uma edição “pirata” de “O Alquimista” e postei na minha página. Um ano depois, a crise já solucionada, eu vendia 10 mil cópias.
Chegamos a 2002 com 1 milhão de cópias; hoje, tenho mais de 12 milhões de livros naquele país.
Quando cruzei a Rússia de trem, encontrei várias pessoas que diziam ter tido o primeiro contato com meu trabalho por meio daquela cópia “pirata” na minha página.
Hoje, mantenho o “Pirate Coelho”, colocando endereços (URLs) de livros meus que estão em sites de compartilhamento de arquivos. E minhas vendagens só fazem crescer -cerca de 140 milhões de exemplares no mundo.
Quando você come uma laranja, precisa voltar para comprar outra. Nesse caso, faz sentido cobrar no momento da venda do produto.
No caso da arte, você não está comprando papel, tinta, pincel, tela ou notas musicais, mas, sim, a ideia que nasce da combinação desses produtos.
A “pirataria” é o seu primeiro contato com o trabalho do artista.
Se a ideia for boa, você gostará de tê-la em sua casa; uma ideia consistente não precisa de proteção.
O resto é ganância ou ignorância.
_________________
PAULO COELHO , escritor e compositor, é membro da Academia Brasileira de Letras. É autor de, entre outros livros, “O Alquimista” e “A Bruxa de Portobello”.
 http://paulocoelhoblog.com/2011/05/30/pirateiem-meus-livros/

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O filme “Escritores da Liberdade” e a função do pensamento em Hannah Arendt


... Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!...  Martin Luther King – fragmento do memorável discurso "I Have a Dream", de 28/08/1963.
Todos somos atores de nossa vida, mas nem sempre podemos ter sua autoria. O pensar [e o escrever] favorece a autoria da existência.  Dulce Critelli, 2006.
Há muitos filmes americanos sobre escola, mas não como "Escritores da Liberdade". (Freedom Writers, EUA, 2007). Porque é o único filme dessa categoria que incentiva os alunos a lerem literatura, ponto de partida para testar a vocação de cada um para escrever dede um diário sobre o cotidiano trágico de suas vidas até uma poesia hip hop ou um livro de ficção. O valor desse filme também está na ousadia da linguagem cinematográfica mostrando os problemas psico-sócio-culturais que atingem a escola contemporânea; também porque ele dá visibilidade à diversidade dos grupos, com seu rígido código de honra, cada um no seu território, o narcisismo da recusa e da intolerância para com “os outros”, o boicote às aulas, a prontidão para aumentar os índices de violência entre os jovens e transformar a escola no seu avesso, isto é, uma comunidade bem próxima da barbárie, o que de fato vai acontecer em 1992, em Los Angeles, EUA.
O filme é baseado na história real de Erin (interpretada por Hilary Swank[1]), uma professora novata interessada em lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes resistentes ao ensino convencional; alguns estão ali cumprindo pena judicial, e todos são reféns das gangues avessas ao convívio pacífico com os diferentes.
Como em outros filmes sobre turmas problemáticas, a professora Erin toma sua tarefa como um grande desafio: educar e civilizar aquela turma esquizofrênizada e estigmatizada como “os sem-futuro” pelos demais professores. Percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, por exemplo, visitando o museu do holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas “pequenas gangues” da escola. Nota: a palavra “holocausto”[2], referida no filme, é usada mais pelos judeus. E, “genocídio”[3] é o termo cunhado pelo Direito Internacional do pós Guerra. Ambas significam o ato racional de eliminação de seres humanos em escala inimaginável (conferir nota de rodapé).
O método da jovem professora consistiu em entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares e sociais. Também, instigou-os a ler livros como "O Diário de Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes; a partir de eventuais encontros imaginários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de tolerância para com o “outro”. Na vida real, os diários foram reunidos em um livro publicado nos Estados Unidos, em 1999, e terminaram inspirando o diretor Richard LaGravenese para fazer esse filme.
Formada em Direito, Erin se torna professora, desagradando seu pai e marido. No início, ela demonstra ingenuidade, timidez, curiosidade e determinação; sua vocação para o magistério vai se construindo conforme os desafios que ela encontra entre os alunos e ao lidar com a burocracia e o conservadorismo dos funcionários do sistema pedagógico da escola. Os judeus nova-iorquinos diriam que o diferencial de Erin é ela ter “chutzpah”: ousadia, garra, determinação, toma iniciativa, ir-à-luta. Os diversos obstáculos próprios de qualquer sistema escolar faz com que ela se sinta desafiada a fazer algo-mais.
Seu estilo não é teatral, tal como os professores protagonistas dos filmes “O triunfo”, “Sociedade dos poetas mortos”,“Escola da vida”. Também não é autoritária como “Meu mestre, minha vida”, e nem experimentalista como é o professor Ross, do filme “A onda”. Seu estilo pedagógico está para o ensaísmo apaixonado, romântico, humanista, mas sem perder de vista a racionalidade do propósito educativo. Primeiro, ela tenta “dar aula” segundo manda o modelo tradicional, que não funciona com alunos indiferentes ao propósito da escola eminentemente ensinante. Uma aluna questiona pra que serve aprender tal conteúdo abstrato considerado inútil para melhorar sua vida real; outro dirá que o fato de ela ser professora “branca” não é suficiente para ele respeitá-la. Cabe à professora ter argumentos consistentes que respondam essas questões imprescindíveis na escola contemporânea. No segundo momento, Erin faz o reconhecimento dos grupos de iguais (narcísicos), e, obviamente sente empatia com os excluídos. Terceiro, devolve aos alunos esse reconhecimento com um pensamento crítico, fazendo-os reconhecer, sentir e pensar sobre a realidade criada por eles próprios. Quarto, não os aceita na condição de vítimas reativas, e cobra-lhes responsabilidade por suas escolhas e seus atos de exclusão para com os diferentes. Ou seja, sua ação pedagógica é inovadora porque desperta a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos, ler, pensar, escrever, e mudar a partir do reconhecimento como sujeito-de-sua-história.
Na concepção de Hannah Arendt, duas causas podem ter relação profunda com a crise da educação em nossa época: a incapacidade de a escola levar os alunos para pensar e a perda da autoridade dos pais e professores. Ambas fazem com que as crianças e adolescentes fiquem sujeitos à tirania de uma maioria qualquer (grupo social, tribos, gangs) e de um líder carismático ou populista. Portanto, o ato educativo de Erin é ao mesmo tempo político e ético, porque visa transformar alunos “não-pensantes”, “incivilizados”, “não-humanizados”, em seres humanos que podem exercitar o pensamento crítico sobre a realidade e seus atos; suas propostas de dinâmicas com os grupos leva-os a rememorar situações e rever suas posições na história de cada um, podendo até criar em cada aluno uma nova ética que melhor orienta seus gestos e palavras para evitar magoar o seu próximo. As dinâmicas e debates em sala de aula desmarcaram o recorrente discurso vitimista desses grupos, que tendem ao comodismo da sua desgraça, e ao mesmo tempo projeta no outro a responsabilidade pela sua própria irresponsabilidade ou fracasso como sujeito-cidadão no meio social. É preciso que cada qual se responsabilize e se comprometa “fazer sua parte”, ou como diz a velhinha que abrigou Anne Frank: “fazer a coisa certa” ou ética, como uma pessoa comum, anônima, e representante do que é ser civilizado.
Uma educação que não exercita o ato de pensar, com todos os seus riscos, além da própria ausência de pensamento, tem como efeito o não comprometimento, o não tomar decisões, ou não se responsabilizar por elas. “A tarefa fundamental do pensar é descongelar as definições que vão sendo produzidas, inclusive pelo conhecimento e pela compreensão e que vão sendo cristalizados na história. A tarefa do pensar é abrir o que os conceitos sintetizam, é permitir que aquilo que ficou preso nos limites da sua própria definição seja liberado. É livrar o sentido e o significado dos acontecimentos e das coisas da camisa-de-força dos conceitos” (CRITELLI, 2006, p. 80).
É preciso, portanto, criar dispositivos – como ler, escrever, falar elaborado – que “operem como obstáculo para que aqueles que não se decidiram a ser maus não cometam maldades” (CORREIA, A. 2006, p. 50). Conforme diz Arendt: “os maiores malfeitores são aqueles que não se lembram porque nunca pensaram na questão, e, sem lembrança, nada consegue detê-los [...]. O maior mal não é radical, mas possui raízes, e, por não ter raízes, não tem limitações, pode chegar a extremos impensáveis e dominar o mundo todo”, como foi a trágica experiência dos regimes totalitários, o nazi-fascismo e o stalinismo.
Para alguns, é insuficiente o(a) professor(a) apenas “fazer sua parte”, visto existir um mundo para além dos limites de sua sala de aula. Mas, a lição da professora do filme está em “fazer-bem-sua-parte” exatamente no ponto nevrálgico e temporal que é aeducação: ser um ato civilizatório entre o passado e o futuro. Diz ela: “A tarefa da educação é justamente a de apresentar o mundo às gerações do presente, tentando fazê-las conscientes de que comparecem a um mundo que é o lar comum de múltiplas gerações humanas. Ao conscientizá-los do mundo a que vieram, estas deverão compreender a importância de sua relação e ligação com as outras gerações, passadas e vindourasTal relação se dará, primeiro, no sentido de preservar o tesouro das gerações passadas, isto é, no sentido de a geração do presente tomar o cuidado de trazer a esse mundo sua novidade sem que isso implique a alteração, até o irreconhecimento, do próprio mundo, da construção coletiva do passado” (apud FRANCISCO, 2006, p.35).
Tal posicionamento pedagógico-político-ético da função docente deve ser marcado pela sua autoridade, sensibilidade, e senso de inovação, que ao ser testado na realidade cotidiana da escola costuma pagar um preço em forma de resistências, incompreensões e críticas maldosas. Assim posicionado nesse tripé é que o docente pode tanto se defender dos ataques de fora como resistir às frustrações advindas do seu próprio trabalho. Também, a partir desse estilo ela pode melhor se preparar para evitar cair no criticismo raso dirigido ao sistema, como forma única de luta; ou seja, a experiência tem demonstrado que muitos na escola e na universidade usam de verbosidade sem ação, não se comprometem de corpo e alma testando táticas inovadas de lutas (no sentido da esquerda política) visando melhorar a qualidade do ensino; outros ficam esperando que o governo ou dono de escola tomem iniciativas, ou autorizem (o)a professor(a) fazer algo inovador no seu trabalho docente no sentido de reverter o baixo rendimento dos alunos, por exemplo.
Que cada professor(a) faça diferença no seu ato de ensinar. O ensino regular visa levar os alunos aprenderem os conteúdos programados pelos currículos. Contudo, não se pode ensinar sem incluir também uma mudança educativa. Um ensino sem educação para o pensar é vazio de sentido prático e existencial. Uma educação sem aprendizagem dos conteúdos também é vazia e tende a degenerar em retórica moral e emocional. Ensinar e educar implicam em responsabilidades: pedagógica, política e moral, dentro e fora da escola; implica, ainda, na responsabilidade do coletivo[4] do professorado de civilizar a nova geração que irá povoar o mundo.
No dizer de Arendt (1989) “A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para expulsá-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar um mundo comum”.
Nós, professores e professoras, devemos assistir ao filme “Escritores da Liberdade” por várias razões: para que possamos inovar o ato de ensinar adequado à realidade cultural dos alunos; para que, além de ensinar, também possamos adotar uma atitude de pesquisa-ação com os grupos que se formam em sala de aula e na escola, quase sempre atraídos pela semelhança formando grupos narcísicos, cujo sintoma visível é a intolerância para com os demais; para que aprendamos a acolher e contextualizar as situações de vida dos alunos com as de outras vidas relatadas pela história da humanidade – que, através de um diário ou redação qualquer eles aprendam a significar suas histórias com outras histórias; para que os professores do nosso Brasil se empenhem mais-e-mais em ler literatura, porque só podemos cobrar dos alunos esse hábito se nós também nos habituamos a ler, isto é, se ler e compreender[5] já fazem parte de nossa virtude pessoal. (aquele que lê e compreende tem maior probabilidade de escrever suas próprias narrativas); para que os professores façam autocrítica sobre o quantum de paixão (ou libido) têm pelo trabalho com os alunos não deve necessariamente implicar a sua desatenção (ou desapaixonamento) para com os seus próximos: marido, esposa, filhos, etc.
Bom filme pra todos!!!

Filme: Escritores da liberdade (Original: Freedom Writers) País: EUA/Alemanha - Gênero: drama.  Classificação: 14 anos. Duração: 123 min. Ano: 2007. Direção: Richard LaGravenese . Produção: Danny DeVito, Michael Shamberg, Stacey Sher. ElencoHilary SwankPatrick DempseyScott GlennImelda StauntonApril Lee Hernandez, Mario, Kristin HerreraJacklyn NganSergio Montalvo, Jason Finn, Deance WyattVanetta SmithGabriel ChavarriaHunter Parrish, Antonio Garcia.
Sinopse: Hilary Swank é uma professora novata que tenta inspirar seus alunos problemáticos a aprender algo mais sobre tolerância, valorizar a si mesmos, investir em seus sonhos e dar continuidade a seus estudos além da escola básica. Também ela é ousada ao enfrentar os grupos formadores de gangs em sala de aula, levando-os a pensar sobre a formação e ideologia dos próprios.

Um escritor fascinante, um amontoado de paradoxos


John Grisham é um escritor fascinante, um amontoado de paradoxos. Seus livros vendem feito água. Têm boas intenções, botam o dedo nas feridas, expõem mazelas da sociedade americana e defendem valores bons, corretos.
Mas muito provavelmente nenhum crítico sério ou sumidade acadêmica dirá que têm grande qualidade literária.
Porém suas obras são extremamente agradáveis de se ler.
Todavia, uma delas, talvez a mais importante de todas, O Inocente, ao contrário dos outros, não é nada fácil; pesado, duro, denso, tem personagens demais, datas demais – contudo, é um brilho: obra de não-ficção, reconstitui com detalhes uma história real repleta de erros do Judiciário, da polícia, das várias instituições do Estado; é provavelmente um dos mais bem documentados trabalhos contra a pena de morte jamais feitos.
Mas, porém, todavia, contudo. Falar de Grisham é usar adversativas.  
Entre 1989 e 2010, ele publicou 25 livros. Média de mais de um por ano, portanto. (Aqui, uma tabela com os títulos e uma breve sinopse.) A imensa maioria deles, senão todos, leva na capa da edição de bolso americana a mesma o selo de garantia: “# 1 New York Times Bestseller”. Chegam ao topo da lista dos mais vendidos do Times já na edição capa dura – e, na edição de bolso, naturalmente, multiplicam-se muito mais as vendas.
Até 2008, seus livros haviam vendido um total de 250 milhões de exemplares no mundo inteiro, em 29 línguas. Nove filmes foram feitos com base em obras dele, em geral por diretores importantes, com atores de primeira.
O cara tem a força, tem o dom – ou, no mínimo, no mínimo, tem a fórmula.
Não é pouca coisa.
          Advertência: John Grisham vicia
Sou leitor de Grisham desde sempre; a rigor, pelo que vejo em velhas anotações, precisamente desde 1994, quando li, de uma enfiada, numas férias no Guarujá das quais nem me lembrava mais, O Dossiê PelicanoO Cliente. Agora há pouco li, também de uma enfiada, A Intimação eO Inocente. Mais um de seus típicos romances sobre o mundo da Justiça, dos advogados, dos processos, e o livro que é diferente de todos os outros, seu primeiro e único de não-ficção. E aí deu vontade de fazer uma anotação sobre esse autor intrigante, paradoxal, ao mesmo tempo menor e maior. Adversativo.
          28 editoras recusaram o primeiro livro de Grisham
Um dos casos mais saborosos da história dos Beatles é o do executivo da gravadora Decca. Lá por 1961, ou já em 1962 (preguiça de ir aos alfarrábios consultar os dados exatos), Brian Epstein levou os garotos para uma apresentação para o executivo da Decca encarregado de artists & repertoire – me lembro que o termo era este. O camarada encarregado de ouvir grupos novos e selecionar em quem a gravadora deveria ficar de olho, ou que seria bom contratar de cara. Tarefa duríssima, sei disso – separar o joio do trigo, procurar uma pequena pepita de ouro no meio de toda a areia do Saara, ouvir trocentos neguinhos horrorosos para talvez quem sabe achar um que leva jeito. Tarefa duríssima, claro, claro – mas o cara da Decca devia ser muito bem pago para isso, certo? Era o trabalho dele, a tarefa dele, a especialidade dele.
Leia mais em:     http://50anosdetextos.com.br/2011/um-escritor-fascinante-um-amontado-de-paradoxos/

Cleópatra, a "vampiro" fascinadora


ERA coherdeira do trono do Egito com seu irmão, Ptolomeu. Mas quando seu pai morreu, foi defraudada de sua herança real. Por esse tempo, César chegou a Alexandria e apaixonou-se loucamente por essa mulher pequenina. Passava as noites com ela na sua barca de ouro e púrpura, sobre o rio Nilo, e em seus braços sedutores esqueceu-se da obrigação de combater em defesa do estado romano. Tal era o poder de Cleópatra e a magia do luar egípcio. Tornou-a rainha do Egito e convidou-a a ir viver com êle em Roma. Cleópatra aceitou o convite. Foi para Roma e mudou o destino do mundo. Porque tinha a ambição de tornar César o senhor do mundo e a si mesma a senhora de César. Conhecia o poder que exercia sobre o susceptível velho. Sentia perfeitamente que êle daria sua vida por ela. E assim aconteceu. Sob sua influência, êle estendeu a mão para uma coroa. Mas em vez desta, recebeu vinte e sete punhaladas.
Cesarião, filho seu e de Cleópatra, foi assassinado. Cleópatra regressou então ao seu trono egípcio. Envenenou seu irmão, catorze anos mais velho, com o qual fora casada, e lançou seus olhares ardentes sobre Marco Antônio, apolíneo jovem romano, que parecia mais indicado a herdar o manto de César. Acabava êle justamente de ganhar a batalha de Filipi, e tudo prenunciava que seria o primeiro imperador de Roma.
Ela viajou para encontrar-se com Antônio, em Tarso, num magnífico navio, debaixo dum dossel de ouro, vestida como a deusa Vénus, e cercada de meninos e meninas de extraordinária beleza, que representavam os Cupidos as Graças.
Como César, foi Antônio captivado por aquela feiticeira do Nilo. Acompanhou-a a Alexandria, onde se entregou, de corpo e alma, ao prazer e a Cleópatra. Outorgou-lhe o mais opulento dos bens, não custosas pérolas rubis e diamantes, que eram simples jóias para Cleópatra, mas ricas e poderosas regiões. Fê-la senhora de Cirena, de Chipre, da Síria, da Fenícia, de Creta, da Arábia da Judéia. Se lhe tivesse sido possível arrancar as estrelas dos céus, têlas-ia amontoado no regaço de Cleópatra, tão completamente subjugado pelo seu mágico encanto estava êle. Porque Cleópatra não gostasse de sua mulher Otávia, divorciou-se desta. Casou-se com Cleópatra e prometeu-lhe, como presente de núpcias, fazê-la imperatriz do Universo.
Mas em Roma havia um rapaz que tinha outros planos a respeito do mundo. Esse homem era um sobrinho de César, chamado Otávio.
O jovem Otávio ambicionava tornar-se imperador de Roma e era bastante astuto para não misturar sua ambição com amores. Odiava as mulheres, coisa afortunada para um soldado e político romano. Vendo a paixão louca de Antônio por Cleópatra, decidiu que seria aquela, ótima oportunidade para varrer Antônio de seu caminho.
Declarou guerra a Antônio. Mas a guerra era um despertar demasiado amargo para António, naquele momento. Era muito mais doce conservar-se sonhando nos braços de Cleópatra. Levou um ano inteiro a preparar-se para seu encontro com Otávio.
Chocaram-se numa batalha naval, em Actiuma. Cleópatra levara para Antônio um reforço de sessenta navios. Mas no meio da batalha, ela se amedrontou e deu ordem a seus navios para retirarem-se.
Antônio foi derrotado e suicidou-se.
Dois de seus paladinos estavam agora mortos. Mas Cleópatra tinha ainda a ambição de tornar-se senhora do mundo. Envolvendo-se no seu semitransparente vestido verde, côr do Nilo, e adornando-se de suas mais preciosas jóias, foi visitar Otávio. Mas seus encantos não tiveram efeito sobre o frio coração e sólida cabeça deste.
Mandou prendê-la. Ela, porém, exccdeu-o em astúcia. Ela, que fora senhora de dois romanos, recusou tornar-se amante de um terceiro. Pedindo a suas criadas que lhe trouxessem uma áspide, escondida num cesto de frutas, expôs o peito à picada venenosa. Quando os soldados de Otávio chegaram para prendê-la, encontraram-na morta.
E assim terminou a carreira da mais ambiciosa mulher da história, a feiticeira que destruiu dois conquistadores e inspirou milhares de poetas. Porque todo poeta foi amante de Cleópatra!
http://www.consciencia.org/mulheres-fascinantes-da-historia-livro-das-maravilhas

MULHERES FASCINANTES DA HISTÓRIA


Henry Thomas

Safo, a maior lírica do amor

O PROMONTÓRIO meridional de Santa Maura, no Mar Egeu, é conhecido pelo nome de Salto dos Amantes. Poucos marinheiros ousam aproximar-se dele, tão ríspido é o vento, tão forte a maré que o cerca.
Na antiga Grécia, chamavam-no o promontório de Leucádia, onde muitas mulheres belas e cruéis sentavam-se a cantar canções, para atrair os marinheiros que passavam, fazendo-os naufragar contra os rochedos.
Ali viveu a poetisa Safo, chamada por Swinburne "a maior lírica dos tempos". Compunha ela canções ardentes em verso e lecionava, numa escola de moças, a arte de escrever poesia. Pouco se sabe a respeito de Safo. Nasceu pelo ano 600, antes de Cristo.
Consta que tinha intrigas amorosas com suas jovens discípulas. Lesbianismo é o termo com que se designa esse gênero de anomalia sexual, e tem conexão direta com Safo e a ilha de Lesbos, onde ela vivia.
Ela era belíssima, ardente e ímpia. Errava pelas ilhas da Grécia, compondo música como o vento e versos arrancados das estrelas. Seus versos líricos são "poucos, porém rosas verdadeiras". Era apaixonadamente jovial e terna. Além dos fragmentos de sua obra, dois de seus poemas chegaram até nós. Um deles é uma Ode Afrodite, Deusa do Amor,
Para os que não apreciam a beleza do conceito grego da vida, Safo é incompreensível, uma mulher perversa, embora fascinante, que amou sem freio e que escreveu poemas, merecedores da admiração dos maiores críticos.
Sua poesia é a poesia do amor, envolta numa ardente simplicidade, que não se conseguiu reviver com êxito, nestes dois mil e quinhentos anos. Servia, com alma e corpo, à causa da beleza. Era erótica, sensível e sutil, viveu com a louca intensidade duma mulher livre de todos os freios. Era natural como a terra, que absorve a chuva, e o orvalho e o sol, para transformá-los no poema épico da vida.
A beleza é a imperfeição; contém tanto o impuro como o imaculado. Não é a humanidade sublimada, mas a humanidade mergulhada no turbilhão da vida. Pode expressar não só a serenidade como a inquietação. Tempos há em que a fraqueza é adorável, a maldade, patética, o sofrimento, sublime.
A tradição conta que Safo se lançou do alto do rochedo de Leucádia, quando seu amor pelo jovem Faon foi rejeitado e viu preferida a sua própria criada.
Ali, onde os vagalhões troam como trovões e as marés investem contra o peito da rocha, ali, na agitação incessante dos ventos, das ondas e dos rochedos, permanece o espírito de Safo, a primeira das poetisas e a mais fascinante das amorosas que o mundo já possuiu.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Magistrados do TJ Rio de Janeiro Salários


Uma das principais características das democracias é a independência do Judiciário. Ela pode ser promovida e defendida por uma série de mecanismos, inclusive os altos salários para os juízes, donos de uma responsabilidade imprescindível num regime democrático. Exageros na distribuição dessas garantias estão, aparentemente, ocorrendo, e uma reportagem do Estadão mostra que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro é um dos que tem problemas.
Segundo dados passados pelo próprio TJ-RJ ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atendendo determinação deste órgão, há muitos magistrados do Rio recebendo salários entre R$ 40 mil e R$ 150 mil, bem acima da remuneração oficial de R$ 24.117,62. De acordo com o Estadão, em novembro de 2011, 107 dos 178 desembargadores receberam “valores que superam com folga a casa dos R$ 50 mil”. Desses magistrados, quatro ganharam mais de R$ 100 mil cada e um recebeu R$ 152.972,29. Pagamentos como esses não são novidades, segundo o jornal. O mesmo relatório mostrou que, em dezembro de 2010, três desembargadores receberam, respectivamente, R$ 349 mil, R$ 462 mil e R$ 511.739,23.
Esse dinheiro vem, segundo o jornal, dos benefícios a que os magistrados têm direito.
A folha de pagamentos do tribunal indica que, além do salário, magistrados têm direito a inúmeros benefícios, como auxílio-creche, auxílio-saúde, auxílio-locomoção, ajuda de custo, ajuda de custo para transporte e mudança, auxílio-refeição, auxílio-alimentação. Os magistrados do Rio desfrutam de lista extensa de vantagens eventuais – tais como gratificação hora-aula, adicional de insalubridade, adicional noturno, gratificação de substituto, terço constitucional de férias, gratificação de Justiça itinerante, correção abono variável, abono de permanência, parcela autônoma de equivalência, indenização de férias.
As apurações do CNJ sobre irregularidades cometidas nos tribunais de Justiça estaduais estão atualmente suspensas por liminares emitidas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda precisam ser julgadas pelo plenário do STF.
  Saiba mais em:   http://colunas.revistaepoca.globo.com/ofiltro/2012/01/24/magistrados-do-tj-rj-recebem-salarios-de-ate-r-150-mil-diz-jornal/

Homem gay tem cérebro feminino, comprova estudo



Homem gay tem cérebro feminino, comprova estudo

Da mesma maneira, cérebro de lésbica parece o de um homem heterossexual.
Estudo dá as provas mais sólidas de que a orientação sexual é característica biológica.
Marília JusteDo G1, em São Paulo
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O cérebro de um homem gay é mais parecido com o de uma mulher do que com o de um homem heterossexual. É o que mostra um estudo feito na Suécia e divulgado nesta segunda-feira (16), que revelou as provas mais sólidas até hoje de que a sexualidade não é uma opção, mas uma característica biológica.


Divulgação
Tomografia por emissão de pósitrons revela que fluxo de sangue na área do cérebro que controla emoções de homossexuais é parecido com o do sexo oposto (Foto: Divulgação)

A equipe de Ivanka Savic, do Instituto Karolinska, mostrou, com a ajuda da ressonância magnética, que o tamanho e a forma do cérebro variam de acordo com a orientação sexual. O cérebro de um homem gay parece o de uma mulher hétero – com os dois hemisférios mais ou menos do mesmo tamanho. O de uma lésbica, no entanto, parece o de um homem hétero – pois os dois têm o lado direito um pouco maior que o esquerdo.

Trabalhos anteriores já tinham detectado uma diferença na atividade cerebral, mas eles analisaram apenas a resposta sexual dos indivíduos. Por exemplo, na hora de ver um rosto atraente. Esse tipo de coisa, afirma Savic, pode ter sido “aprendida” ao longo dos anos. Por isso, a pesquisadora preferiu estudar parâmetros fixos, como o tamanho e a forma do cérebro, que se mantêm os mesmos desde o nascimento.

A equipe também analisou o fluxo de sangue na amígdala, a área do cérebro que controla o aprendizado emocional, o humor e a agressividade. Novamente, o padrão masculino homossexual correspondeu ao feminino heterossexual e vice-versa.

Ao todo, o grupo estudou 90 participantes (25 heterossexuais e 20 gays de cada um dos sexos). Os resultados foram apresentados na edição desta semana da revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a “PNAS”.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL602802-5603,00.html