quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O Porcos-espinhos




Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Decidiram então se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados; então, precisaram fazer uma escolha: 
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. 
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. 
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era receber o calor do outro. 
E assim sobreviveram!!!!

Moral da História 

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e admirar suas qualidades. Very Happy Very Happy Very Happy

A arte... de julgar os outros



Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. E os pais desta família compraram um filhote de pastor alemão.

Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos e 'pegar' amizade!!!

E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes com os dois animais.

Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família. E não levaram o coelho. No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. O cão levou uma tremenda surra! Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.

Dizia o homem:
- O vizinho estava certo. Só podia dar nisso!

Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora?!
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.

- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a ideia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho. Ficou lindo. Parecia vivo, diziam as crianças.

Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!


Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi?! Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?!
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e agora ele reapareceu!

A história termina aqui. O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós. Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma, é o cachorro. 

Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. 

O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar.

E o ser humano continua julgando os outros...

A outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu.

Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?

Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.

Às vezes, fazemos o mesmo...

A vida tem quatro sentidos: amar, sofrer, lutar e vencer.
Então: AME muito, SOFRA pouco, LUTE bastante e VENÇA sempre!!!

Fonte: http://eticaglobal.blogspot.com/

A vida

A vida que passa lá fora, e aqui dentro, as coisas passadas, as coisas vividas, essas ficam na lembrança, só para se lembrar, não devemos permanecer lá. Não devemos!
Lá é passado, aqui é presente, lá amei, você amou, eu vivi, você viveu, nós que nem nos conhecemos e habitamos o mesmo planeta, esse mesmo que eu e você, gostaríamos de poder consertar, mas, que de algum modo sabemos, no fundo sabemos; não tem jeito, é muita bagunça, e muita falta de caráter, é falta de tudo, destroem-se tudo, querem dinheiro, ouro, diamante, prata não, não vale muito, "Vale" só se for das sombras, da lama e destruição...
Eu e você sabemos o quanto vale a vida, o amor ao próximo, mesmo que esse próximo não esteja próximo, você sabe!  Eu sei!!!

Márcio Reis


Escrever o que pensa

Escrevo,
penso,
sonho;
a cada dia
um novo dia,
o desorganizar e organizar das coisas,
a casa, a bagunça,  tem de ser arrumada,
um novo banho,
uma nova vida,
talvez um novo amor,
talvez...
O amor pode ser consertado,
com palavras se conserta o amor,
amor arrumado,
se não der, arruma-se outro,
arruma-se por dentro,
aprende a viver melhor,
a se qualificar para o amor,
qualifica-se para tudo,
aprender é preciso sempre,
um organizar-se para a vida...

Márcio Reis