domingo, 20 de maio de 2012

A magia da poesia


A magia da poesia
é encher a lua vazia,
poesia-sem-erros-a-magia-da-poesia 
aproximar o tempo distante,
chorar nos ombros da alegria,
eternizar um mínimo instante.

sábado, 19 de maio de 2012

As 5 piores trapalhadas do cérebro


Ás vezes somos sabotados pelo nosso próprio cérebro. Conheça e entenda os principais bugs que acontecem dentro da nossa cabeça

Nosso cérebro é um dos sistemas mais perfeitos da natureza. Mesmo assim, como tudo nessa vida, ele também está sujeito à panes. Algumas situações simplesmente o impedem de funcionar como o esperado. Mas não é culpa dele. Confira essa lista de pequenas sabotagens cerebrais - e a explicação científica por trás delas.
Amnésia Instântanea - Você já entrou em uma sala sem fazer a menor idéia do que você foi fazer lá? Culpa das portas. Psicólogos da Universidade de Notre Dame descobriram que, ao passar por uma porta, nossa mente separa os pensamentos da sala anterior e prepara uma espécie de folha em branco para o novo ambiente. Essa ação, chamada de “fronteira evento”, nos ajuda a organizar a linha de raciocínio conforme caminhamos por diferentes locais. Será que ajuda mesmo?
Barulhinho Ruim - Nossa vida cotidiana está cheia de barulhinhos, um mais irritante que o outro. Os aparatos tecnológicos, os meios de transporte, o alarme que te acorda pela manhã: se incomodar com um som alto e repetitivo é tarefa diária. Esses tipos de barulho são tão perturbadores, porque causam pequenas falhas cerebrais toda vez que os ouvimos. A explicação científica é que nossa espécie não evoluiu ouvindo esse tipo de ruído. Os sons presentes na natureza são resultado de uma transferência de energia que vai se dissipando aos poucos. O alarme do carro que disparou bem embaixo da sua janela, de madrugada, não. Ele não muda e nem diminui com o tempo, fazendo com que seu cérebro tente entender o que é da onde vem esse som perturbador.Continue lendo>

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O processo da coesão referencial em textos


A Linguística textual é um ramo recente da Linguística. Seu objetivo peculiar é desvendar o que diferencia um texto de um não-texto.


Por Elenilza Maria de AraújoCOESÃO REFERENCIAL 

Koch chama de coesão referencial “aquela em que um componente da superfície textual faz remissão a outro(s) elemento(s) do universo textual” (1996, p. 30). Com isso a autora chama este de elemento de referência ou referente textual, enquanto aquele, forma remissiva ou referencial.
Os elementos de referência, nesse caso, são usados para reforçar uma ideia dita antes da forma remissiva, como também antecipar algo que vai ser dito posteriormente. Concretiza-se que só haverá paralisação no uso desses elementos com o aparecimento de novas manifestações discursivas, que consequentemente trarão à tona novas formas remissivas, sem com isso fugir da temática textual.
À remissão feita para trás dá-se o nome de anáfora e a remissão feita para a frente recebe o nome de catáfora (Koch 1996).
Observe-se os exemplos:
1-Luana mora com a tia. Ela faz faculdade de direito. Ela – retomada de Luana  anáfora
2- João ganhou um cachorro. O cachorro chamava-se lulu. “Um cachorro”, informação para a frente, “o cachorro”  catáfora 
Halliday diz que:
Os elementos de referência são itens da língua que, em vez de serem interpretados semanticamente pelo seu sentido próprio, relacionam-se a outros elementos necessários a sua interpretação. A referência pode ser situacional (extratextual) ou textual (apud Fávero e Koch, 2000 p. 38).
Reforça-se essa ideia dizendo que há referência textual quando se trata de elementos que estão explícitos ao texto e que a situacional necessita da ajuda de outros elementos fora do texto que são atraídos com a manifestação de inferências.
Fávero e Koch inferem que:
Através da anáfora estabelece-se uma relação coesiva de referência que permite a interpretação de um item pela relação em que se encontra com algo que o precede no texto e um elemento de referência é catafórico quando sua interpretação depende de algo que se segue no texto (2000 p. 39).
Koch postula coesão por remissão como fator que desempenha de (re)ativação de referentes, quer a de “sinalização” textual (2007, p. 47).

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estudo realizado proporcionará à pesquisadora, de certa forma, uma reflexão sobre elementos marcadores em textos.
Convém lembrar que os textos estão presentes diariamente e que de algum modo as pessoas os constroem num ato comunicativo, mesmo involuntariamente, utilizam os mecanismos de coesão nos atos discursivos.
Assim, pode-se inferir, através das experiências que já se tem como docente, que os alunos que conseguem usar com maior clareza os mecanismos de coesão em textos são exatamente os que têm um melhor desempenho nas aulas de leitura e produção de textos. Com isso argumenta-se que é papel do professor estar sempre à procura de maiores informações sobre o assunto em questão, com o objetivo de reforçar a importância desses mecanismos em textos.
Em observância a isso, espera-se que o corpo docente procure uma melhor interação relacionada à escritura de textos enfatizando o funcionamento dos marcadores textuais. Nesse sentido, esclarece que esse trabalho priorizou realizar uma discussão acerca dos elementos referenciais, enfocando seu funcionamento na tessitura do texto.
Assim, através do trabalho bibliográfico, espera-se poder ter contribuído no trabalho com textos dentro do processo ensino-aprendizagem.
FONTE:http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/30/artigo219546-2.asp

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O PÁSSARO CATIVO


O PÁSSARO CATIVO Armas, num galho de árvore, o alçapão. E, em breve, uma avezinha descuidada, batendo as asas cai na escravidão. Dás-lhe então, por esplêndida morada, a gaiola dourada. Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo. Por que é que, tendo tudo, há de ficar o passarinho mudo, arrepiado e triste, sem cantar? É que, criança, os pássaros não falam. Só gorgeando a sua dor exalam, sem que os homens os possam entender. Se os pássaros falassem, talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer: "Não quero o teu alpiste! Gosto mais do alimento que procuro na mata livre em que a voar me viste. Tenho água fresca num recanto escuro. Da selva em que nasci; da mata entre os verdores, tenho frutos e flores, sem precisar de ti! Não quero a tua esplêndida gaiola! Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi... Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido. Entre os galhos das árvores amigas... Solta-me ao vento e ao sol! Com que direito à escravidão me obrigas? Quero saudar as pompas do arrebol! Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas! Por que me prendes? Solta-me, covarde! Deus me deu por gaiola a imensidade! Não me roubes a minha liberdade... Quero voar! Voar! ..." Estas coisas o pássaro diria, se pudesse falar. E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição. E a tua mão, tremendo, lhe abriria a porta da prisão...Olavo Bilac

A vida segue

A vida segue seu rumo sempre,nada é desculpa para parar,nem a morte de outros pode interromper o curso  dela.Vai seguindo como um rio seu curso,sua direção,não se deve questionar,andar sempre na direção que ela nos leva,assim é a vida,a minha,a sua...                                  Márcio ReisIMAGEM:http://almazendemensagens.blogspot.com/2011/12/resgatando-meu-blog-resgatando-minha.html

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quatro temas sobre o medo

por Chandresh Bhardwaj
A origem do medo reside no desconhecido. Ser a escuridão, os fantasmas, as calamidades climáticas ou o que é desconhecido para o homem é mais temia. Se você estiver andando na escuridão, você tem medo de ir em frente, temendo o que virá a seguir. No entanto, como a luz aparece, o medo tende a se acalmar. O medo, portanto, é apenas uma manifestação de sua imaginação governado por covardia. Quando obter determinadas informações sobre os nossos medos, ficamos relaxados. No entanto, não vai ser possível que sempre terá as informações sobre o desconhecido. Então o que podemos realmente fazer para controlar os nossos medos?
1. Aceite seus medos: Não há necessidade de lutar contra seus medos. Quanto mais você combate, mais eles vão assombrar você. Se você aceitá-los do jeito que são, eles vão trazer uma mudança em sua consciência necessária para ultrapassar o medo.
2. O medo é normal: Não há nada para se envergonhar em ter medo. Se você tem medo, então você é. A sociedade tem medo conectado com o sinal de fraqueza e que é uma das razões pelas quais nós odiamos a aceitar que estamos com medo. Quando você aceitar o medo como uma emoção normal, ele não o incomoda mais.
3. Explorar o desconhecido: Todos os anos, fazer uma lista de coisas que você teme mais. Então, fazer alguma coisa todos os dias que você fica mais perto do fator desconhecido residente em seu medo. Aos poucos, você vai superar todos os seus medos um por um.
4. Conhecer as raízes: Vá para a fonte do seu medo. Alguns medos são baseados no condicionamento passado. Ter um bom entendimento das raízes de onde tudo começou vai ajudar na mudança para estado de destemor.
Seguindo em frente, a morte parece ser a segunda questão incomodando todo mundo se o mundo acabar. Não há nada que se possa fazer para evitar a morte. Você pode evitar a possibilidade de nascimento usando pílulas de proteção, e assim por diante, mas o homem não foi capaz de interferir no negócio da morte. O que você pode fazer é aceitá-lo de braços abertos. Se o mundo acaba, acaba. Ele vai liberar todos nós de uma vida em que ansiamos por coisas que são inúteis para mostrar para as pessoas que não importam.Quando o mundo acabar, vai acabar para todos. Por que estamos dando tanta atenção?
(Achei este texto muito interessante por acaso, e decidi postá-lo aqui. Para ler o artigo na íntegra, por favor, CLIQUE AQUI )

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Escritores da Liberdade Palavras que emancipam

Jovens-rindoQuem é você? E as pessoas com as quais todo o dia interage? Com que profundidade conhece os seus colegas de trabalho? Se atua em educação, quais são as informações que possui a respeito de seus alunos? Normalmente temos apenas uma visão superficial e pouco clara da maior parte dos relacionamentos que estabelecemos ao longo de nossas existências. E será que estamos preocupados com isso?
Em se tratando de escolas, por exemplo, em muitos casos parece que o nosso único dever é o de ministrar aulas, passar conteúdos, preencher cadernetas, corrigir provas, cumprir cronogramas e planejamentos. O que não parece muito diferente daquilo que acontece em tantos outros setores produtivos da sociedade, sejam eles hospitais ou escritórios, fábricas ou lojas,...
Bater cartão, cumprir responsabilidades variadas, entregar resultados e atingir metas. Viver dentro de um sistema em que a meritocracia é o principal indicador de valor social nos distancia cada vez mais uns dos outros e, aos poucos, vai minando (a ponto de destruir em certos casos) a nossa humanidade. Devo esclarecer, dede já, que não sou contrário à produtividade, ao ganho, ao crescimento profissional e ao desenvolvimento econômico de pessoas, empresas e países.
No entanto creio que todos têm que ponderar questões e situações do mundo real que afetam a coletividade e que colocam barreiras e criam problemas a nossa existência. O debate sobre o aquecimento global, por exemplo, é um caso mais do que premente e fundamental para a existência de todas as formas de vida residentes nesse planeta.
Duas-mocas-conversando-com-semblante-serio
Da mesma forma, enquanto não nos preocuparmos sinceramente uns com os outros, iniciando essa ação a partir das pessoas que nos são mais próximas e presentes, como podemos imaginar que as questões globais poderão ser resolvidas?
“Escritores da Liberdade”, filme do diretor Richard LaGravenese, estrelado pela talentosa atriz Hillary Swank (duas vezes premiada com o Oscar, pelos filmes “Menina de Ouro” e “Meninos não choram), baseado em história real, nos coloca em contato com uma experiência das mais enriquecedoras e necessárias. Sua trama gira em torno da necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a ser as pessoas que são,...
Emocionante relato de uma experiência bem-sucedida que ainda está em desenvolvimento, “Escritores da Liberdade” tem tudo para se tornar um novo libelo do cinema em prol da educação mais efetiva (como “Sociedade dos Poetas Mortos” ou “A corrente do Bem”), onde se respeitam alunos e professores e também em que as pessoas se percebem em suas particularidades e se permitem construir, conjuntamente, como aliados, um futuro melhor para todos! Imperdível!
Professora-sorrindo-dando-aula
O Filme
Cansada do trabalho em empresas que desenvolvia até aquele momento e desiludida quanto às possibilidades de crescimento e realização pessoal naquele âmbito profissional, a jovem Erin Gruwell (Hillary Swank) resolve mudar de ares e dedicar-se à educação. Assume então uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos.
A pecha de turma difícil, pouco afeita aos estudos e que vai a escola apenas para “cumprir tabela” se mostra, no começo da relação entre a nova professora e os alunos, uma realidade. O grupo, formado por jovens de diferentes origens étnicas (orientais, latinos e negros), demonstra intolerância e resistência à interação, preferindo isolar-se em guetos dentro da própria sala de aula.
A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos nos Estados Unidos. Os estudantes a entendem como responsável por fazer com que eles se sujeitem a dominação dos valores dos brancos perpetrados nas escolas. Suas iniciativas para conseguir quebrar essas barreiras aos relacionamentos dentro da sala de aula vão, uma a uma, resultando em frustrações.
Apesar de aos poucos demonstrar desânimo em relação às chances de êxito no trabalho com aquele grupo, Erin não desiste de sua empreitada. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, ela acredita que há possibilidades reais de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso, cria um projeto de leitura e escrita, iniciado com o livro “O Diário de Anne Frank”, em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas, relações, interações, idéias de mundo, leituras,...
Ao criar um elo de contato com o mundo, Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite aos mesmos se libertar de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Partindo do exemplo de Anne Frank, menina judia alemã, branca como a professora, que sofreu perseguições por parte dos nazistas até perder a vida durante a 2ª Guerra Mundial, Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário,...
“Escritores da Liberdade” é uma fabulosa história de vida que nos mostra como as palavras podem emancipar as pessoas e de que forma a educação, a cultura e o conhecimento são as bases para que um mundo melhor realmente aconteça e se efetive.
Professora-rindo-gesticulando-em-meio-aos-alunos
Para Refletir
1- Ame ao próximo como a si mesmo. Ensino cristão baseado nas palavras de Jesus Cristo não é devidamente compreendido como deveria. As pessoas costumam levar as palavras ao pé da letra e associar esse breve e profundo enunciado ao verbo amar em seu sentido mais literal. Poucos são aqueles que extrapolam a compreensão mais imediata do vocábulo e o entendem, nesse contexto, como respeitar aos próximos, tratar os mesmos com decência ou ainda admitir as diferenças e valorizar as mesmas como parte da diversidade humana que nos leva ao crescimento. Parece que sempre queremos impor princípios, modelos, práticas e ações que levem os demais a serem parecidos conosco. Falamos em demasia e escutamos muito pouco. As próprias escolas, em particular aquelas que ainda baseiam sua ação quase que exclusivamente no modelo mais tradicional de educação, realizam monólogos e dão pouca vazão ao conhecimento e a história de vida dos alunos. Desvaloriza-se tudo aquilo que o estudante tem de experiência ao mesmo tempo em que se impõe aos mesmos, goela abaixo, saberes que são considerados “essenciais” aos mesmos... Será que não está na hora de rever tudo isso?
2- A intolerância é, sabidamente, cultural. É um conceito construído ao longo de nossas existências. A tolerância, em contrapartida, parece nascer com cada ser humano. As crianças constituem o maior exemplo disso. Não há cerceamentos e restrições no contato com outros seres humanos entre os pequenos. Para eles, o importante é interargir, brincar, trocar, tocar, abraçar, jogar,... Será que podemos aprender as lições das crianças?
3- Ler e escrever são elementos básicos da civilidade. Projetos de leitura, atividades de produção escrita regular, valorização dos livros e da literatura, espaços para a divulgação daquilo que está sendo produzido nas escolas pelos alunos no que tange a textos ou ainda a ampliação dos espaços de leitura são realidades e preocupações que vemos em nossas escolas?
Capa-do-filme-Escritores-da-liberdade
Ficha Técnica
Escritores da Liberdade
(Freedom Writers) 
País/Ano de produção: EUA/Alemanha, 2007
Duração/Gênero: 123 min., Drama 
Direção de Richard LaGravenese
Roteiro de Richard LaGravenese, Erin Gruwell, Freedom Writers 
Elenco: Hillary Swank, Patrick Dempsey, Scott Glenn, Imelda Staunton, April Lee Hernandez, Kristin Herrera, Jacklyn  Ngan, Sergio Montalvo, Jason Finn, Deance Wyatt.                                                                              FONTE:http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=991

quarta-feira, 9 de maio de 2012

E se você enxergasse como uma águia?


Editora GloboNossa visão é 5 vezes pior que a dela, pelo menos por enquanto

Esses olhos intimidam e podem ir muito além do que podemos imaginar //Crédito: ShutterStock
Você já se perguntou até onde sua visão consegue ir? Do alto de uma montanha, em uma noite escura, você enxergaria a chama de uma vela a 48 quilômetros de distância. Surpreendentemente longe, não? Mas e se seus olhos tivessem a mesma capacidade que os de uma águia? Bem, talvez você ficasse envergonhado com seus meros 48 quilômetros...
Vamos lá. O primeiro exemplo: nossos olhos ficariam 30º mais distantes do centro de nosso rosto, o que representaria nada mais nada menos que quase o dobro de campo de visão que nós já temos. De 180º, passaria para 340º: o suficiente para enxergar atrás de nossos corpos. Com isso, provavelmente ficaríamos girando nossa cabeça o tempo todo, já que perceberíamos muito mais coisas de uma só vez.
Nossas atividades diárias não seriam transformadas com a super visão. Achar a caixa de leite dentro da geladeira continuaria levando mais ou menos o mesmo tempo de sempre - o que mudaria seria a chamada visão de longe. Em linhas gerais, o olho de uma águia é de quatro a cinco vezes mais potente que o nosso. Essa característica é peculiar à animais de caça, que dependem estritamente de sua visão para conseguir o pão de cada dia.
Existem duas diferenças principais entre nossos olhos e os dá águia. Em primeiro lugar, as retinas delas possuem muito células detectoras de luz, o que as confere uma espécie de visão em HD, repleta de detalhes. A segunda característica é a profundidade da fóvea das águias. É nessa região que se forma a imagem que será transmitida ao cérebro. Enquanto a nossa fóvea tem a forma parecida com o de uma bacia, a da águia é mais profunda e convexa . Esse formato faz com que seus olhos funcionem como uma lente teleobjetiva, o mesmo tipo utilizado por fotógrafos para tirarem fotos de muito longe. Do décimo andar de um prédio, por exemplo, enxergaríamos uma formiga rastejando no chão. Em um estádio de futebol, seria possível perceber a expressão de cada jogador, mesmo no local mais alto da arquibancada.
A percepção de cores das águias também é altamente superior à nossa. Além de distinguir com muito mais clareza as diferentes nuances das cores, elas enxergam luz ultravioleta, recurso necessário para flagrar, lá do alto, o rastro de urina de pequenas presas. Apesar dessa característica em especial ser mais nojenta do que útil, pelo menos para os humanos, cientistas estão trabalhando para que nossa visão, um dia, chegue literalmente mais perto da águia.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Um homem chamado Obiwan Kenobi foi preso na Califórnia, nos EUA, após ser acusado de causar um acidente que levou à colisão de cinco (!) veículos e, em seguida, fugir do local do crime. Não se sabe se ele fez o uso da força no acidente ou na fuga.

Se o conselho Jedi fica sabendo disso… Um homem chamado Obiwan Kenobi foi preso na Califórnia, nos EUA, após ser acusado de causar um acidente que levou à colisão de cinco (!) veículos e, em seguida, fugir do local do crime. Não se sabe se ele fez o uso da força no acidente ou na fuga.
Kenobi nasceu com o nome de Benjamin Cale Feit, mas decidiu alterar seu registro para ficar igual ao do personagem de “Guerra nas Estrelas” (Obi-Wan Kenobi, no filme). Ainda não decidi se essa foi a decisão mais estúpida ou a mais legal que alguém já tomou na vida.
Kenobi – para provável desgosto de Luke Skywalker – passou cinco dias na prisão até ser liberado na última segunda-feira (30) após pagar fiança. No mesmo dia, ele compareceu em frente ao juiz para apresentar sua defesa. Se isso já vale como conversão para o lado negro da força, só o tempo dirá…

FONTE:http://colunas.revistaautoesporte.globo.com/automaniacos/2012/05/02/obiwan-kenobi-bate-carro-e-vai-preso/